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 | 06/12/2008 03h19min

Padre da capela do Olímpico rezará missa por título

Religioso e gremista Jerônimo Ruchel fará orações especiais para ajudar na conquista

Luís Henrique Benfica  |  luis.benfica@zerohora.com.br

Erguida ao lado do pórtico de entrada do Olímpico, a capela do Grêmio estará com seus 220 lugares tomados neste domingo. Às 11h, começa a última missa antes do jogo contra o Atlético-MG, que poderá fazer do time tricampeão brasileiro. Gremista, o padre Jerônimo Ruchel fará orações especiais pelo título.

— Vou pedir uma vitória e que o Goiás nos ajude na outra partida— admite Ruchel, 51 anos, natural de Ronda Alta, "mas criado aqui".

Confira gráfico sobre a rodada decisiva do Brasileirão:



O padre, que há um ano e meio celebra missas no Olímpico, percebeu sinais de ansiedade entre os torcedores que compareceram esta semana à capela. A freqüência também aumentou. Nesta sexta-feira, mesmo que não houvesse qualquer celebração, torcedores fardados com a camisa do Grêmio postavam-se em frente à capela.

— Dá para notar que aumentaram as preces pelo título de campeão — afirma Ruchel.

A ansiedade se estende a todos os setores do Olímpico. Aos 74 anos, 43 deles dedicados ao Grêmio, o superintendente Antônio Carlos Verardi admite estar mais nervoso do que na decisão do Mundial de Clubes de Tóquio, em 1983.

Esta semana, ele pensou mais de uma vez no jogo entre Grêmio e Portuguesa, no Brasileirão de 1998. Dia 12 de novembro, uma quinta-feira de sol, o Grêmio dependia de uma vitória e de uma combinação de outros cinco resultados resultados para chegar às quartas-de-final. Tudo deu certo. O técnico também era Celso Roth.

— Faltavam quatro minutos para o jogo se encerrar e eu desci das cadeiras para o vestiário. Naquele momento, saiu o último gol de uma das partidas que nos garantia a vaga. Foi emocionante — recorda Verardi.

O vice de futebol, André Krieger, admite estar apreensivo. Ainda assim, tem conseguido dormir sem problemas. Para o dirigente, o Goiás irá cumprir sua parte amanhã, em Brasília, contra o São Paulo.

— Li que eles até anteciparam a viagem para se adaptar ao ambiente em Brasília — diz.

Souza também sente a pressão:

— Só comecei a pensar na decisão a partir desta sexta-feira — diz.

 

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