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 | 18/07/2008 11h13min

Alegria voltou ao Orlando Scarpelli

Comandada por PC Gusmão, equipe alvinegra mudou de cara

Luciano Smanioto  |  luciano.smanioto@diario.com.br

Com os três gols marcados na convincente vitória sobre o Santos, quarta, no Scarpelli, a dupla de ataque do Figueirense era só sorrisos na reapresentação, quinta, no Centro de Formação e Treinamento, em Palhoça.

Mas não são só Edu Sales e Tadeu que esbanjam alegria no alvinegro. O clima mudou e não é de hoje; é conseqüência da "revolução" de PC Gusmão.

Com muita vibração e um jeitão de "psicólogo motivacional", o treinador conseguiu transformar um grupo cabisbaixo e sisudo em um time vibrante e vencedor. Claro que o reposicionamento dos jogadores dentro do esquema tático ajudou e os resultados começaram a aparecer, mas é flagrante a diferença de postura da equipe. O que pode ou não ser espelho do estilo do treinador.

Inegável é a diferença entre os três treinadores do clube na Série A: a seriedade de Alexandre Gallo, a calma de Guilherme Macuglia e a agitação entusiasta de PC Gusmão.

— É um cara que está conseguindo tirar o melhor de cada um. Ele faz isso muito bem. Encaixou muito bem no clube e está se identificando bastante — afirma o capitão da equipe, Cleiton Xavier, que pegou todas as fases do time neste Brasileiro.

Já Leandro Soares, por exemplo, chegou no meio de uma crise e também percebe a diferença.

— Eu cheguei em um momento conturbado do grupo, o pessoal estava apreensivo. O Macuglia é uma ótima pessoa, sempre nos deixou muito à vontade, mas o momento era complicado. O PC é uma pessoa mais motivadora. A gente vem conseguindo os resultados e até aparenta que a gente está mais feliz, e realmente estamos — comentou o jogador, que está liberado para encarar o Fluminense, sábado, no Maracanã.

— Para jogar futebol é preciso ter alegria, e isso eu sempre tive, espero que, juntamente com essa alegria, saiam os gols que o time precisa — projetou o atacante Edu Sales, autor de dois gols na vitória por 3 a 0 sobre o time de Cuca.

No dia seguinte à consagração, Edu não treinou. Sentiu uma fisgada na panturrilha esquerda e passará por um exame de ressonância magnética. Mesmo com a apreensão pelas dores, não escondia a alegria. Viu os elogios nas manchetes dos sites especializados em esporte na internet, com sua foto ilustrando o triunfo alvinegro, e brincou com a "falta de sintonia" entre o zagueiro Asprilla e os demais companheiros na hora da comemoração do primeiro gol.

— Na verdade, a dança era para ser como o Asprilla fez, a gente que mudou depois — contou Edu, que ficou no departamento médico e só saiu para dar uma canja aos fotógrafos, ao lado de Tadeu, autor do terceiro gol na quarta-feira.

Tadeu aproveitou os momentos que antecederam ao início dos trabalhos para brincar com o sobrinho Renan. Ele agradece pela seqüência de jogos como titular do Figueirense.

— O PC está dando uma seqüência para a gente, coisa que a gente precisa muito. Ele vem colocando um padrão de jogo para a equipe e a gente vem tentando seguir o que ele fala — analisou.

 

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