| 17/04/2008 08h02min
A suspeita de doping de Roger e Tadeu agitou ainda mais o conturbado ambiente do Olímpico. Ontem, o diretor médico do Grêmio, Márcio Bolzoni, quebrou o silêncio e afastou as especulações. Antes, telefonou para o diretor médico da FGF, Ivan Pacheco, em busca de informações do caso. A FGF recebe nesta quinta-feira resultado de exame antidoping realizado em Grêmio 2x1 Esportivo, dia 21 de fevereiro, no Olímpico. 
Segundo Bolzoni, Tadeu foi medicado com Tandrilax — antiinflamatório e relaxante muscular, que contém paracetamol, cafeína e diclofenaco sódico — na véspera da partida. O medicamento ajudaria a amenizar as dores provocadas por contratura muscular. Foi prescrito pelo próprio Bolzoni e relatado na hora do exame. Roger não foi medicado e sequer relatou o uso de medicamento ao clube. 
— Em uma das amostras existe a presença de substância atípica, o que não significa que seja doping. No caso do Tandrilax, é autorizado. Não existe a menor chance de haver doping — 
garantiu Bolzoni. 
O 
dirigente condenou a divulgação do caso para a imprensa. 
— Nem o Grêmio foi comunicado, talvez isso nem tenha ocorrido com um dos nossos atletas — disse. 
Tadeu treinou normalmente, mas recusou os pedidos de entrevistas. Deixou o estádio perto das 19h. Roger passou a tarde no departamento médico. Saiu do Olímpico perto das 20h. Também evitou entrevistas. 
— Eles estão revoltados com o tratamento neste caso — explicou Bolzoni. 
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