O catálogo de músicas de Michael Jackson pode ter sido roubado por hackers, conforme o jornal britânico The Guardian.

Na última sexta, dois homens compareceram à Suprema Corte da Inglaterra sob a acusação de estarem ligados a uma falha de segurança que pode ter resultado em 50 mil arquivos da Sony Music baixados ilegalmente. A maior parte deles seria de músicas de Jackson.

De acordo com o Guardian, James Marks e James McCormick foram detidos em maio do ano passado. Segundo a agência Reuters, ambos negaram as acusações. A Agência de Crimes Organizados Graves informou que eles foram libertados sob fiança e que devem aparecer em julgamento em janeiro do próximo ano.

A Sony Music não fez comentários sobre as alegações e o grupo lobista da indústria de gravadoras IFPI se negou a comentar sobre uma investigação em andamento.

As alegações surgem menos de um ano depois de a Sony ter sido amplamente criticada sobre a segurança de seus sistemas quando hackers acessaram informações pessoais de 77 milhões de contas da rede do Playstation e Qriocity.

Posteriormente, a empresa revelou que hackers haviam roubado dados de 25 milhões de contas de um sistema separado, a rede de jogos para PC Sony Online Entertainment.

Em 2010, um ano após a morte de Jackson, a Sony Music assinou um contrato de US$ 250 milhões com os administradores dos bens do artista para lançar 10 álbuns com material inédito e com toda a obra do cantor.

Além de Michael Jackson, a Sony detém o catálogo de artistas como Jimi Hendrix, Foo Fighters, Leonard Cohen, Paul Simon, Avril Lavigne e outros.