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 | 13/11/2009 17h17min

Governo e produtores discutem retaliação aos EUA

Reunião foi em Cuiabá, Mato Grosso, Estado líder em produção de algodão no Brasil

Atualizada às 21h06min Letícia Luvison | Cuiabá (MS)

O Ministério da Agricultura defende que a retaliação aos Estados Unidos comece pelos produtos agrícolas, como o algodão e o trigo. Um encontro nesta sexta, dia 13, reuniu autoridades do governo e setor produtivo para discutir o assunto.

A reunião foi em Cuiabá, Mato Grosso, Estado líder em produção de algodão no país. Além de discutir estratégias da represália aos norte-americanos, o encontro também ajudou a esclarecer dúvidas.

Estão sob consulta pública 222 itens que podem ser sobretaxados. A lista inclui produtos agrícolas, além de eletrônicos, cosméticos e farmacêuticos. O prazo para a consulta termina no dia 30 de novembro. Em dezembro, a Câmara de Comércio Exterior vai definir os itens que vão sofrer aumento.

Em dezembro, estão previstos dois encontros entre o Itamaraty e a embaixada norte-americana. O governo brasileiro espera que, nessas reuniões, autoridades dos Estados Unidos se manifestem sobre o assunto.

O Brasil ganhou na Organização Mundial do Comércio o direito de retaliar os Estados Unidos por causa dos altos subsídios do governo norte-americano à produção de algodão. A partir de janeiro, alguns produtos vindos daquele país vão ter aumento de até 100% nas taxas de importação. O valor ainda não foi definido, mas pode chegar a US$ 900 milhões.

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