Diogo Olivier, colunista online
							
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 A presença do presidente Duda Kroeff no último treino antes do jogo de hoje, às 19h30min, contra o Boyacá Chicó, no Olímpico, emprestou solenidade ao enfrentamento com os colombianos. Não que Duda Kroeff seja um ausente dos trabalhos táticos e técnicos do Olímpico. Não se trata disso. Com três homens no departamento de futebol (André Krieger, Luiz Onofre Meira e Mauro Galvão) não precisa mesmo ver com os próprios olhos todos os treinos. Mas desta vez o presidente estava lá. Por que trata-se de uma decisão. 
É como o Grêmio encara a partida de hoje à noite. Decisão. Alguém dirá que não é tão fundamental assim decidir tudo em casa 
daqui por diante, a julgar pelo número razoável de times que ergueram a taça de campeão na casa do adversário. O 
próprio Grêmio foi um deles, em 1995, na bela e agradável Medellín, contra o Nacional. Pode ser, mas tem um detalhe: como estes times chegaram até a final? Foi jogando a segunda partida do mata-mata sempre longe da sua torcida? Duvido. 
Portanto, o Olímpico viverá uma pequena final. Deve ser por isso que o presidente, ao final do treino, já indo para casa, arriscou-se a dar um palpite. Eu o provoquei, é claro. Mas Duda aceitou o desafio e deu nome aos bois. 
— Teve bastante treino de bola área, presidente. Será por aí o gol? — perguntei. 
— Não. Acho que vai ser pelo chão. Uma tabelinha do Tcheco e do Souza. Por aí — devolveu Duda. 
— Certo. Mas gol de quem, presidente? 
— Ah, do Jonas. Não foi lá (na Colômbia) que aconteceu aquela história toda do pior atacante do mundo? Estou com um sentimento de vestiário de que o Jonas vai liquidar com esta história justamente contra o Boyacá, de forma emblemática. 
É o palpite presidencial. 
Vale conferir.
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