| 31/03/2009 08h02min
O primeiro-ministro do Japão, Taro Aso, ordenou formalmente nesta terça-feira um outro pacote de estímulo, o quarto do país desde agosto do ano passado, para tirar a economia do país do que parece ser a sua mais profunda recessão do pós-guerra.
Aso não revelou o tamanho do Orçamento suplementar que seu gabinete projetará no curto prazo para pagar as planejadas novas medidas de estímulo, mas analistas esperam que o Orçamento inclua pelo menos 10 trilhões de ienes (US$ 101,6 bilhões) em despesas e cortes de impostos.
O pacote marca o mais recente esforço do impopular governo de Aso para recuperar o crescimento e os insatisfeitos eleitores antes das cruciais eleições gerais. Desde agosto de 2008, o Japão já adotou três pacotes, que são estimados em 75 trilhões de ienes e incluem 12 trilhões de ienes em despesas e cortes de impostos. A opinião predominante é de que o novo plano de estímulo custará mais do que os três pacotes juntos já criados pelo governo japonês.
Aso fez o pedido após
os partidos do governo Liberal Democratas e New Komeito elaborarem a seu pedido, há duas semanas, um projeto com passos potenciais tais como a compra de fundos de índice negociado para reativar as bolsas locais e medidas destinadas a gerar milhões de empregos em poucos anos.
Aso fixou, para meados de abril, o prazo final para a elaboração do pacote. Especula-se que o governo japonês possa destinar 10 trilhões de ienes ou mais para um Orçamento suplementar no ano fiscal de 2009, que se inicia amanhã. Esse Orçamento deve ser anunciado em maio.