| 09/10/2008 20h33min
Os principais estádios do Rio Grande do Sul estão longe de atender aos padrões da Fifa. É isto que mostrou estudo inédito elaborado pelo Sindicato de Arquitetura e Engenharia (Sinaenco) apresentado na tarde desta quinta, na Capital. Com base nos requisitos exigidos para a Copa de 2014, diversos pontos críticos foram apontados no dossiê, como a precariedade dos banheiros, das arquibancadas, das conseqüências da falta de manutenção e a agressividade do fosso que se separa torcedores do campo. 
Oscar Escher, da Sinaenco, classificou as grades, arames farpados e espinhos como uma mensagem de que ali se dá uma batalha, não um jogo de futebol: 
— O torcedor tem que ser tratado como Sua Excelência. E, no caso da Copa, os turistas também. 
Segundo Escher, o prazo de adequação dos estádios é suficiente, mas alerta que um ano já foi perdido desde que o Brasil foi anunciado como sede. No Estado, a Sinaenco avaliou o Olímpico, Beira-Rio e o Alfredo Jaconi, e 
reiterou se tratar de um estudo 
comparativo, de avaliação visual, e não um levantamento técnico aprofundado. 
Em janeiro de 2009, a CBF deve encaminhar à Fifa os relatórios atuais dos estádios brasileiros e os projetos, para que as cidades sedes e os estádios sejam definidos em março. Porto Alegre disputa a chance de se tornar sede. Nesta sexta, a partir das 8h, haverá um debate no hotel Plaza São Rafael, realizado pela Sinaenco e a Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul, com a presença de representantes dos clubes e autoridades do Estado. 
 
							
							
								Falta de manutenção do Olímpico e do Beira-Rio é denunciada
								
									Foto: 
									Montagem sobre fotos de Divulgação