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Ciências Sociais Aplicadas  | 03/01/2012 11h47min

Vestibulanda do curso de Direito entrevista advogada

Raquel Milesky sonha em cursar Direito e lutar pelos direitos das pessoas

Renata Sirtoli  |  escolha.certa@pioneiro.com

A estudante Raquel Inara Milesky de 19 anos conversou com a advogada Maria Cristina Fonseca para tirar dúvidas sobre o mercado de trabalho. A vestibulanda revelou ao Escolha Certa que após problemas judiciais em que sua família se sentiu prejudicada, decidiu estudar Direito.

A advogada Maria Cristina Fonseca que atua há 16 anos, contou que não queria cursar Direito, mas por opinião do pai, realizou o curso e, hoje, diz não se arrepender da escolha.

— Meu sonho era ser engenheira química. Porém, meu pai acreditava que eu seria uma boa advogada e que se tratava de uma profissão mais promissora. Eu confiei nele e segui os seus conselhos. Hoje, confirmo que ele tinha razão. Sou apaixonada pela minha profissão — conta Maria Cristina.

A advogada contou para Raquel que o começo da faculdade e o início da vida profissional não são nada fácil:

— Quando entrei na faculdade tive que sair de casa e foi muito difícil. Tive que trabalhar para ajudar com os gastos. Depois de formada resolvi morar em Caxias do Sul. Eu era uma desconhecida aqui e foi complicado. Porém, acredito que tudo valeu a pena. Basta ter humildade e respeito com as pessoas. Quando as coisas vêm fácil, elas vão também.

Maria Cristina que trabalhou por mais de 12 anos com área civil e diretos trabalhistas, explica à vestibulanda que o advogado deve ser uma pessoa esperta e dinâmica para entender o caso e saber solucioná-lo.

— Na Justiça, cada caso é um caso. Por esse motivo é preciso ser organizado e esperto para entender a situação e saber resolver da melhor forma possível, pois teu cliente coloca tudo nas tuas mãos. Tudo gira em tornos dos prazos e da rotina de acompanhar as intimações — salienta.

A vestibulanda questiona Maria Cristina sobre a imagem do advogado ser uma pessoa séria. 

— As pessoas têm a visão de que o advogado é sempre sério, que não tem tempo para espairecer no trabalho. Mas não é bem assim. É claro que para estudar os processos e ser coerente na carreira é preciso seriedade, mas como em todas as profissões, há momentos de descontração — explica.

Sobre os campos de atuação, a advogada conta para a estudante que há inúmeras opções de trabalho para o profissional:

— O Direito se expandiu muito nos últimos anos. O Direito Ambiental e Educacional, por exemplo, nem existiam. Assim como o Direito Previdenciário, hoje, carecem de profissionais especializados. A área mais rentável é o Direito Tributário, porém, saturou de profissionais. Além dos variados concursos públicos.

Maria Cristina finaliza o bate-papo com a estudante dando um conselho:

— Se você tem intenção de ser advogada, juíza ou delegada, você vai ser. Basta estudar e ter foco. Depois de formada é importantíssimo continuar se atualizando, pois as coisas mudam rapidamente. O código civil que eu estudei na faculdade nos anos 1990, por exemplo, foi reformulado em 2002. Por isso seguir estudando jamais deve estar fora dos teus planos — concluiu a advogada.

Renata Sirtoli / 

Diversar áreas do Direito carecem de profissionais especializados
Foto:  Renata Sirtoli


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