O Engenheiro Químico trabalha em indústrias de cosméticos, de plásticos e borrachas, química fina, de processamentos como metalúrgicas e petroquímicas. Além de atuar na elaboração de projetos de processos químicos destinados à transformação de matérias-primas em produtos com maior valor agregado, como mudança do petróleo em plástico.

Mas o campo para o engenheiro químico é muito mais amplo do que se imagina. A engenheira química Kátia Patrícia de Almeida, que atua há seis anos na área, trabalha em uma indústria de Caxias do Sul. Além de apoiar nos processos químicos da empresa, ela coordena a equipe de Meio Ambiente e Segurança, que atua na estação de tratamento da água com poluentes industriais e resíduos. Kátia também é responsável pelas questões de segurança e melhoria das máquinas.

— O engenheiro químico tem um enorme leque de oportunidades. É possível trabalhar em laboratórios, industrias têxtis, metalmecânica, biocombustíveis, criação e transformação de processos petroquímicos — lista.

A engenheira explica que, por ser uma campo vasto, é preciso focar e se especializar na área em que se tem mais afinidade.

— Sempre gostei de bioquímica. Na hora de escolher minha graduação, pensei em fazer farmácia. Mas analisando currículo e o mercado, optei pela engenharia química. Depois que me formei, fiz pós-graduação, e me firmei na parte química e tratamento ambiental.

O profissional precisa ter afinidade com física, química e matemática, além de conhecimentos de biologia. Disciplinas de processos físico-químicos integram a grade curricular do curso, no qual o acadêmico aprende a identificar as reações, analisar e purificar compostos químicos e a projetar equipamentos relacionados com as diversas transformações que ocorrem na indústria química.