É como numa prova de cancha reta: largou mal, não recupera mais. Vale para os três jogos desta noite que interessam diretamente aos gaúchos. Se o Grêmio não garantir pelo menos um resultado digno na Venezuela, terá grande dificuldade para passar pelo Caracas nas quartas de final da Libertadores. Se o Internacional não livrar uma boa vantagem sobre o Coritiba no Beira-Rio, vai suar sangue no Couto Pereira na semana que vem. Já o Corinthians, que está sendo apontado como o outro provável finalista da Copa do Brasil, passa hoje pela sua prova de visitante no Maracanã. O desafio de Mano Menezes é segurar o Vasco e voltar com um resultado favorável para decidir em casa.

Grêmio, Inter e Corinthians são favoritos pela campanha, mas seus adversários não podem ser desconsiderados. O Caracas não tem tradição em competições internacionais, mas já foi campeão nacional nove vezes, está na final do atual campeonato e conta com a maior torcida da Venezuela. O Coritiba faz campanhas bem mais modestas do que o Inter nas duas competições que disputa, mas não chegou à semifinal por acaso e conta com um treinador experiente e ousado.

Para todos, portanto, a largada é essencial. Cabe aos favoritos mostrar que têm maturidade para tirar partido desta condição. Cabe aos desafiantes provar que têm potencial para alterar as expectativas.

Aberração

O preparador físico Fábio Mahseredjian disse que Guiñazu é uma “aberração da natureza”, pois apresenta em campo um desempenho infinitamente superior aos próprios testes de avaliação. Sua capacidade para se superar e o prazer que demonstra em jogar fazem dele um atleta inexplicável até para os especialistas em preparação física.

Agressão

Mais uma vez acontece: integrantes da torcida organizada do Fluminense invadiram um treino e agrediram jogadores. O volante Diguinho chegou a levar um soco. Os agressores só se retiraram quando seguranças dispararam para o alto. Muito triste que isso ainda ocorra no futebol brasileiro.

Jogão

A população mundial deveria parar para assistir a este jogo: Manchester United e Barcelona pela final da Liga dos Campeões da Europa. De um lado, Cristiano Ronaldo. De outro, Messi. Precisa mais? Pois tem muito mais.