Neste domingo, muitos torcedores estarão de olho na partida entre Figueirense e Botafogo, no Engenhão. Mas a audiência não será só de fãs dos dois clubes. No fim de semana, a torcida do alvinegro carioca receberá o reforço de quem torce por Portuguesa, Náutico e Vasco.

Aliás, as declarações do técnico do clube de São Januário, Renato Gaúcho, de que o sua equipe deveria dar um incentivo financeiro (chamada de mala branca) para o Botafogo vencer o time catarinense, deixaram o grupo de Ney Franco em uma situação complicada.

Se vencer, haverá quem suspeite de uma ajuda extra. Se perder, ficará a impressão de que quis prejudicar o arqui-rival. O que fazer então? O goleiro Renan tem a resposta na ponta da língua.

— Cada um fala o que quiser. Os jogadores do Botafogo não vão fazer corpo mole em jogo nenhum. Não estamos preocupados com a situação dos outros clubes, só com a nossa — garante.

O zagueiro Emerson, que vai ganhar mais uma chance no time titular no lugar de Renato Silva, concorda. Para ele, o que importa não é o futuro de Vasco ou Figueirense, mas a imagem dos jogadores e do clube.

— O profissionalismo está acima de qualquer coisa. Quando a gente entra em campo, tem que defender o nome do Botafogo e o seu próprio nome.

O Botafogo encara o Figueirense, neste domingo, às 17h em partida válida pela penúltima rodada do Brasileirão. O jogo marca a despedida do clube do Engenhão em 2008.

As informações são do Globoesporte.com.