Estreante em Olimpíada, o tenista Thomaz Bellucci, atual número 1 do Brasil e 68º do mundo, quer aproveitar a experiência em Pequim e sonha até com uma medalha olímpica.

— Não digo que uma medalha é impossível, mas sabemos que a chave de Pequim será dura, igual a de um torneio de alto nível do circuito. A Olimpíada era um sonho para mim e eu nem esperava estar em Pequim. Agora que estou, quero curtir ao máximo a novidade e dar o meu máximo para representar o Brasil — disse Bellucci, que vai jogar no piso rápido do torneio olímpico.

Acostumado ao saibro, Bellucci vai participar de dois torneios de quadras rápidas para se preparar para a Olimpíada, em agosto.

— A partir deste segundo semestre temos um planejamento focado em quadras rápidas. Para ir bem no circuito, um jogador não pode ficar focado apenas no saibro — disse o técnico do tenista, Léo Azevedo.

Antes de Pequim, Bellucci vai jogar o ATP de Indianápolis, nos EUA, que começa na próxima segunda-feira. Na seqüência, ele vai disputar o qualifying do Masters Series de Toronto, no Canadá.

— De agora em diante a história será outra. Vou jogar a maioria dos torneios em piso sintético para ganhar experiência. Esta temporada está sendo um aprendizado — afirmou Bellucci.

No primeiro semestre do ano, o atleta conquistou quatro torneios challengers no saibro — Santiago, Florianópolis, Tunis e Rabat.