A tocha olímpica passou neste domingo pela cidade de Suzhou, na China, homenageando as vítimas do trágico terremoto no sudeste do país.

— A chama sagrada acende a determinação do povo chinês para superar as dificuldades após a catástrofe. Dará ânimo aos sobreviventes para manter a esperança e construir um futuro melhor — disse Sun Zhi'an, ex-campeão mundial de badminton, que participa do revezamento da tocha dos Jogos Olímpicos de Pequim.

A passagem da chama por Suzhou começou às 8h, no horário local, no parque de diversões do município e terminou na Praça do Centenário, na área industrial da cidade.
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Pequim informou que passagem da tocha pelo Tibete, prevista para começar em 19 de junho, pode ser reduzida para apenas um dia — e não três, como inicialmente previsto.

Uma funcionária do comitê afirmou que a alteração do percurso faz parte de ajustes feitos no revezamento em decorrência do terremoto de 12 de maio. As alterações incluem três dias de interrupção por luto oficial e o adiamento da chegada a Sichuan, epicentro do tremor.

O chefe da assessoria de imprensa do comitê assumiu que as mudanças agradariam aos grupos de ativistas tibetanos, que pedem há meses o cancelamento da passagem da chama pelo Tibete — especialmente depois dos conflitos entre o povo local e o governo chinês, em março.