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 | 21/04/2008 15h46min

Empresas de material esportivo seguem violando normas na Ásia

Multinacionais pagam salários baixos aos trabalhadores, que cumprem jornadas excessivas

Um relatório da campanha Play Fair 2008 apontou que as empresas multinacionais fabricantes de material esportivo seguem violando os direitos trabalhistas nos países asiáticos. Segundo a entidade, as fábricas pagam salários baixos aos trabalhadores e os obrigam a cumprir jornadas excessivas de trabalho.

A Play Fair ouviu mais de 300 empregados do setor e concluiu que a exploração desses empregados continua sendo "a regra" em muitos países, incluindo Índia, Tailândia e Indonésia. O relatório incluiu fábricas que produzem materiais inclusive para a Adidas, patrocinadora dos Jogos de Pequim e Londres e de muitas equipes olímpicas.

Embora os fabricantes tenham adotado códigos de conduta há mais de 15 anos, os trabalhadores seguem submetidos a uma pressão extrema para cumprir as cotas de produção e assumindo um excesso de trabalho não documentado nem pago.

O relatório denuncia também a existência de abusos verbais, ameaças à saúde e à segurança, além da ausência em muitos casos de sistemas legais de seguros para cobrir ao trabalhador.

Nos depoimentos colhidos com funcionários da empresa Yue Yuen, foram feitas denúncias de ameaças de demissão, caso objetivos extremos não fossem cumpridos.

A Yue Yuen, que fabrica produtos de marcas como Nike e Adidas, é responsável pela fabricação de um sexto dos calçados esportivos no mundo.

O relatório também alerta para as condições dos trabalhadores que costuram bolas de futebol na fábrica Joyful Long, na China, que tem a Fila e a Umbro com alguns de seus clientes.

A Play Fair disse que as horas-extras desses empregados podem superar as 230 por mês, enquanto seus salários são quase a metade do mínimo exigido por lei.

No ano passado, a Play Fair 2008 publicou um relatório sobre a violação dos direitos sociais na fabricação de produtos com a marca dos Jogos Olímpicos e tentou fazer com que o Comitê Olímpico Internacional (COI) assumisse um compromisso para supervisionar as irregularidades.

— Cinco anos depois do primeiro contato com o COI para abordar essa questão, ainda não foi possível um compromisso. Ainda não está claro como vão ser abordadas essas questões pendentes. Estamos prontos para começar a trabalhar com eles imediatamente. Desejamos resultados concretos — disse o secretário-geral da Confederação Sindical Internacional (CSI), Guy Ryder.

EFE

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