A Polícia Federal (PF) e o Ministério Publico Federal terminaram nesse domingo a triagem de documentos e computadores que poderão servir como prova no inquérito da Operação Têmis, deflagrada na última sexta. Há mais de 40 pessoas acusadas, entre elas empresários, advogados e magistrados.

São citados os juízes federais Maria Cristina Barongero e Djalma Moreira Gomes, além dos desembargadores Alda Maria Bastos, Roberto Luiz Haddad e Nery da Costa Júnior. Por enquanto, todos os magistrados continuam trabalhando normalmente e só depois da análise das apreensões podem ser convocados a depor. As informações são do site G1.

Segundo a PF, os magistrados são suspeitos de vender 10 decisões judiciais favoráveis a bingos e a donos de máquinas caça-níquel. As investigações apontam que magistrados recebiam propina para favorecer o jogo ilegal. Na sexta, os agentes cumpriram 80 mandados de busca e apreensão em gabinetes dos magistrados no Tribunal Regional Federal e nas casas dos suspeitos.