A Renault espera apresentar uma evolução no GP da Malásia, que acontecerá no próximo domingo. O time francês quer esquecer o mal começo de temporada na corrida de abertura na Austrália e focar seus esforços de modo a diminuir sua desvantagem em relação à Ferrari e à McLaren. A escuderia introduzirá alguns novos componentes que foram testados na semana passada no circuito de Sepang, onde acontecerá a prova deste fim de semana.

A esperança da Renault é que a principal dessas novas especificações, uma nova asa frontal, possa ajudá-la a se aproximar do desempenho de seus rivais.

– Esperamos mostrar que nós demos um passo à frente em relação a Melbourne – disse o diretor técnico da Renault, Bob Bell, admitindo que não pensa em alcançar as equipes líderes logo de primeira. – Neste estágio, seria irrealista pensarmos em alcançar a Ferrari ou a McLaren mas temos que mostrar que fizemos algum progresso, começando por dimunuir nossa diferença em relação a eles – completou.

Embora não espere que a Renault esteja lutando pela vitória em Sepang, Bell admite que o time acelerará seu programa de desenvolvimento de modo que a equipe possa estar mais rápida nas próximas corridas.

– Dada nossa situação atual, vamos intensificar nosso trabalho para introduzir as novas partes de nosso carro o mais rápido possível – explica, Bell, fazendo uma comparação com a estratégia do time nas temporadas anteriores. – Nos últimos campeonatos, nós tínhamos que balancear nossa agressividade com um grau de cautela para evitar comprometer nossa liderança no campeonato. Neste ano não temos nada a perder e isso fará com que nós sejamos ainda mais ousados – afirma.

Bob Bell finalizou seu discurso criticando o novo regulamento imposto pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que usará de um novo procedimento no chão dos carros para assegurar-se de que os times estejam dentro da legalidade.

– Tenho certeza de que os novos métodos de testes no chão dos carros causarão algumas dificuldades a todos os times. A maneira com que estes responderem às mudanças pode ter um efeito mais decisivo do que qualquer outro desenvolvimento de performance – concluiu o inglês.

GAZETA PRESS