Uma mulher de 37 anos morreu hoje infectada com o vírus da gripe aviária, elevando para 13 o número de mortos no Egito desde o começo da pandemia, em fevereiro do ano passado, informou hoje o Ministério da Saúde.

Segundo o porta-voz governamental Abdurrahman Sahim, Nadiya Abdelhafez morreu quatro dias após ter sido internado no hospital.

Os exames feitos em Abdelhafez indicam que ela foi infectada com o vírus H5N1, provavelmente em sua casa, na província de Fayum (120 quilômetros ao sul do Cairo), onde criava aves de granja.

A vítima anterior foi uma adolescente de 17 anos que vivia em Fayum, da mesma forma que Abdelhafez.

No Egito rural, a carne de aves domésticas é a principal fonte de proteína de milhares de famílias cuja renda não lhes permite ter acesso a outro tipo de carne.

Nessas áreas, apesar das recomendações e proibições, as famílias continuam com a criação de aves ao ar livre ou dentro das casas.

Após a detecção do vírus no Egito as autoridades sanitárias sacrificaram cerca de 12 milhões de aves de granja para combater sua propagação.

EFE