A vantagem de decidir em casa contra o Vasco, nesta quarta-feira, e avançar à final da Copa do Brasil com um empate sem gols, animam os torcedores do Avaí. Mas entre os jogadores, a ordem é evitar o “já ganhou”.

Todos pregam o respeito ao Vasco. Afinal, o adversário tem tradição, já conquistou títulos importantes e ganhou do Leão na Ressacada outras vezes. O zagueiro Revson, titular da equipe nos últimos três jogos, reconhece a importância do apoio do torcedor, mas não quer comemorar antes do tempo.

— Não podemos entrar de salto alto, mas sim com os pés no chão. Está tudo igual ainda e temos mais 90 minutos para entrarmos para a história do Avaí — ressaltou.

Mesmo atuando fora de posição — é volante de origem —, Revson tem feito bons jogos. Mas o início na equipe principal foi preocupante. Logo no primeiro jogo, diante do São Paulo, no Morumbi, ele marcou gol contra. Imediatamente, recebeu apoio dos jogadores e da comissão técnica e conseguiu dar a volta por cima.

— Foi uma infelicidade aquele gol contra, mas isso acontece. Tenho recebido muitas mensagens de apoio de pessoas que torcem por mim. Trabalho forte para estar no grupo e o Silas tem sido muito importante para o meu sucesso — afirmou.

O meia Marquinhos também não quer saber de “oba-oba”. Segundo ele, o pensamento é um só: o de não deixar que a euforia da torcida ultrapasse o limite da arquibancada e contagie o grupo em campo.

— Estamos com a vantagem de jogar em casa, com o apoio do torcedor, mas vai ser uma partida muito difícil. Quem errar menos sairá classificado — destacou o capitão azurra.

Nesta terça, Silas comanda o último treino antes do duelo. O zagueiro Bruno e o atacante Rafael Coelho estão suspensos. Diogo Orlando e William, que se recuperam de lesões, fazem um teste definitivo no período da tarde.