| 15/04/2008 15h39min
O procurador Cláudio Gheventer, do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, instaurou procedimento administrativo para avaliar possíveis irregularidades nas declarações do diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, dadas ontem, sobre a perspectiva de existirem indícios de uma reserva de 33 bilhões de barris de óleo equivalente na área chamada de Pão de Açúcar, na Bacia de Santos. 
Desta avaliação, segundo a assessoria de imprensa do MPF, pode vir ou não a abertura de um inquérito. Não há prazo para que o procurador emita sua decisão. 
A possível irregularidade estaria no fato de o anúncio feito por Lima não ter sido confirmado pela Petrobras. Segundo a Lei do Petróleo, cabe à ANP apenas divulgar números de reservas consolidadas do País e não indicações sobre possíveis reservas de uma determinada empresa. 
Ontem, a divulgação feita por Lima fez com que as ações da Petrobras disparassem na Bolsa de Valores de São Paulo. O 
anúncio foi criticado pela Comissão de 
Valores Mobiliários (CVM), que pediu explicações à Petrobras. 
 
							
							
								Bloco BM-S-9, na Bacia de Santos, teria reservas até cinco vezes maiores do que as estimadas para a área de Tupi
								
									Foto: 
									EFE
									
									
								
							
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