| 27/12/2007 14h53min
O Governo dos Emirados Árabes condenou energicamente o atentado que nesta quinta-feira tirou a vida da líder da oposição paquistanesa, Benazir Bhutto, e pediu ao povo do Paquistão que "se una contra o terrorismo". 
A condenação foi apresentada pelo ministro de Assuntos Exteriores dos Emirados Árabes, o xeque Abdullah bin Zayed, em cujo país Benazir morava com sua família antes de retornar a Islamabad em outubro. 
O xeque Abdallah, citado pela agência WAM, qualificou de "ação criminosa e covarde" o atentado que tirou a vida da líder do Partido Popular do Paquistão (PPP), e afirmou que sua morte "é uma perda para Emirados, e não só para o Paquistão". 
— O povo paquistanês deve unificar suas fileiras e abandonar suas divergências para enfrentar seus inimigos, que querem prejudicar a união nacional e a estabilidade do país — declarou o chanceler. 
Benazir morava com sua família entre Londres e Dubai, capital comercial dos Emirados 
Árabes, antes de retornar para o Paquistão no dia 18 
de outubro. Desde então, visitou em duas ocasiões a sua família em Dubai, a última vez há três semanas. 
Ministro indiano elogia luta de Benazir pela democracia 
O ministro de Relações Exteriores da Índia, Pranab Mukherjee, também expressou nesta quinta-feira seu "horror" pela morte de Benazir Bhutto. 
— Quero expressar minha comoção e meu horror pelo assassinato de Bhutto — afirmou Mukherjee, citado pela agência Ians. 
— Este bárbaro ataque terrorista é particularmente trágico — disse o ministro indiano, que elogiou a "contribuição à democracia" e à "melhora" das relações com a Índia da líder do PPP. 
Mukherjee ofereceu suas condolências à família de Bhutto e ao povo do Paquistão e afirmou que a líder opositora "foi uma mulher excepcional no subcontinente". 
— Todos os nossos bons desejos e orações estão com eles — declarou o ministro 
indiano.  
Vaticano diz que atentado afasta a paz
O porta-voz do 
Vaticano, Federico Lombardi, afirmou que o "trágico e terrível" atentado que causou a morte de Benazir "afasta a paz". Lombardi disse que, como ocorre sempre nestes casos, o papa Bento16 foi informado imediatamente e disse que a Santa Sé "compartilha a dor do povo paquistanês". 
— O atentado de hoje mostra como é muito difícil pacificar uma nação tão atormentada pela violência. Assim se afasta a paz — declarou o porta-voz. 
 
							
							
								Benazir era filha de um ex-primeiro ministro e já havia assumido o comando do Paquistão por duas vezes
								
									Foto: 
									Nadeem Khawer, EFE
									
									
								
							
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