O escritor caxiense Gilmar Marcílio foi a referência usada na criação do Refúgio do Escritor, espaço de 18m² assinado pela arquiteta Larissa Finger. A proposta é que em um ambiente ao mesmo tempo moderno e nostálgico um escritor tenha conforto para trabalhar ou relaxar.

— Busquei informações para criar um lugar em que ele se sentisse bem, porque o melhor lugar do mundo tem que ser muito aconchegante — explica a arquiteta.

A mesa com cavaletes cromados e tampo em MDF amadeirado em tom gris é perfeita para o trabalho do escritor. Um gaveteiro auxiliar, no mesmo material do tampo, nas cores gris e branco, e a confortável cadeira cromada, com assento e encosto telado branco, completam a área de trabalho.

Atrás desse recanto, um painel em MDF que imita placas de concreto tem nichos e um adesivo com uma das frases preferidas de Gilmar Marcílio, da belga Marguerite Yourcenar ("Não é difícil alimentar pensamentos admiráveis quando as estrelas estão presentes").

Logo abaixo, o balcão em MDF amadeirado branco e gris armazena objetos. As laterais do conjunto têm persianas que impedem a passagem do calor externo.

Para o ocupante poder descansar, Larissa dispôs um sofá de seda bege voltado para a TV LCD de 32 polegadas. O aparelho está instalado em uma bancada sustentada por um painel em MDF com acabamento que imita concreto. Abaixo do móvel, fica a lareira de pedras vulcânicas.

Uma faixa de 52cm, logo abaixo do teto, foi pintada de azul-jeans para exibir obras da artista Beatriz Balen Susin, admirada por Marcílio.