O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, considera precipitado discutir a eleição presidencial de 2010 neste momento.
— Tenho mais dois anos e seis meses de mandato. Só vou pensar em sucessão no final do ano que vem e apoiar o meu sucessor. Quem vai ser, só Deus é que pode dizer — desconversou nesta quinta-feira o presidente, durante entrevista à TV Bloomberg.
Lula reforçou que ainda não escolheu o candidato que apoiará na próxima eleição. Questionado se não seria a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ele voltou a desconversar:
— São as más línguas que dizem isso.
Mesmo assim, ele elogiou a ministra dizendo que "Dilma tem demonstrado capacidade de gerenciamento, como poucas vezes Brasil teve".
Ele enfatizou ainda que a escolha do nome é do partido, e não do presidente da República, mas admitiu, em seguida, que o peso do presidente na escolha é grande.
Lula negou que tenha
mudado de discurso em relação à época em que era candidato:
—
Não há contradição (em relação ao) que eu falava. Quando era candidato, meu mundo era outro. Quando era metalúrgico, era outro ainda.
Banqueiros e empresários
Ele disse que não vê mal no fato de banqueiros e empresários estarem ganhando dinheiro durante seu governo:
— Eu quero que eles ganhem porque fazem investimentos, contratam trabalhadores e fazem acordos melhores. É tudo o que quero na vida, porque daí o Brasil vai progredir.
Lula disse ainda que sua prioridade é a ascensão dos pobres, mas disse que faz questão de ver harmonia em todos os segmentos da sociedade.
AE
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