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18 de maio de 2024
 

| 20/06/2008 | 10h43min

Inflação pelo IGP-M fica em 1,83% na segunda prévia de junho

Índice acumula no ano alta de 6,66% no ano

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) ficou em 1,83% no segundo decêndio de junho, maior que a taxa verificada no mesmo período do mês anterior, de 1,54%. No entanto, a inflação recuou em comparação à primeira prévia de junho, quando o índice ficou em 1,97%. O índice acumula no ano alta de 6,66% e nos últimos 12 meses, de 13,27%.

De acordo com os dados divulgados hoje pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os preços no atacado tiveram alta de 2,05%, depois de avançarem 2,02% no mesmo período de maio. O Índice de Preços por Atacado corresponde a 60% do índice global.

A taxa de variação dos bens finais subiu de 1,08% para 1,35%, influenciada principalmente pela alta nos preços dos alimentos in natura (de -2,95% para 8,23%). O índice de bens intermediários teve sua taxa de variação elevada de 1,85%, em maio, para 2,48%, em junho. A principal contribuição veio de materiais e componentes para a construção (de 0,79% para 3,88%).

Já o grupo matérias-primas brutas recuou de 3,36% para 2,24%. Os itens que mais contribuíram para o movimento foram: arroz em casca (de 33,96% para 9,16%), milho em grão (de 4,26% para -6,93%) e cana-de-açúcar (de 2,26% para -0,03%). Por outro lado, avançaram os preços de bovinos (de 2,99% para 6,45%), soja em grão (de 0,43% para 2,29%) e laranja (de -19,02% para -10,86%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP-M, registrou variação de 0,78%, superior à alta de 0,47% verificada em igual período de maio. Quatro das sete classes de despesa que compõem o índice apresentaram elevação.

Grupo Alimentação

As principais contribuições vieram dos alimentos (de 1,04% para 1,86%), com destaque para hortaliças e legumes (de 1,70% para 5,79%), arroz e feijão (de -0,54% para 8,53%) e carnes bovinas (de 1,71% para 5,37%); e habitação (de 0,01% para 0,40%), que sofreu influência de tarifa de eletricidade residencial (de -2,11% para -0,22%).

Desaceleração

Em movimento inverso, vestuário (de 0,93% para 0,34%), saúde e cuidados pessoais (de 0,81% para 0,61%) e transportes (0,29% para 0,05%) recuaram, puxados pela desaceleração nos preços de roupas (de 1,48% para 0,50%), medicamentos em geral (de 2,31% para 0,55%) e gasolina (de 0,33% para -0,02%), respectivamente.

Custo da Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), o último índice que compõe o IGP-M e que responde por 10% do índice, ficou em 2,84%, contra a taxa de 0,82% verificada no segundo decêndio de maio. Os preços de materiais e serviços avançaram de 1,04%, na apuração de maio, para 1,80%, em junho, enquanto o custo da mão-de-obra registrou variação de 4,02%, em junho, ante 0,57%, em maio.

 

AGÊNCIA BRASIL

 

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