O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira que a propaganda eleitoral na internet seguirá sem regulamentação. Consulta feita ao TSE pelo deputado José Fernando Aparecido de Oliveira (PV-MG) questionava quais eram as regras para a propaganda em meios como o YouTube e o Orkut. Por quatro votos a dois, os ministros decidiram que deverá ser analisado caso a caso.
Enquete: Você concorda com a decisão do TSE?
– É um espaço que não nos cabe ocupar. Deixemos os internautas em paz – disse o presidente do TSE, Carlos Ayres Britto.
A regulamentação das propagandas na internet, porém, seguiu defendida por dois ministros, incluindo o relator da consulta, Ari Pargendler.
– Uma pessoa não pode ficar sujeita a ofensas pela internet e não obter resposta – declarou Pargendler, defensor da proibição de
propaganda no Orkut, Second Life e Youtube nas eleições brasileiras.
Até que um dia !!! O TSE dá mostras que ainda existe vida inteligente em nosso país e que nem tudo está perdido.
Concordo com o ministro Ari Pargendler quando diz que ‘uma pessoa não pode receber ofensas pela internet (ou qualquer outro meio) e não obter resposta’. Todo ofendido tem o direito de buscar reparação na Justiça. Mas qual a proposta do magistrado? Proibir que se fale em política no mundo virtual! Deve ser combatido o abuso do poder econômico, mas a internet é GRÁTIS. Excelência, venha para o século XXI. Censura nunca mais.
Dúvidas Freqüentes | Fale conosco | Anuncie - © 2000-2008 RBS Internet e Inovação - Todos os direitos reservados.