Candidatura própria com Geraldo Alckmin ou apoio à reeleição do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM)? A dúvida que ronda o PSDB na capital paulista ficou evidente na noite de segunda-feira, durante a homenagem à memória do ex-ministro das Comunicações, Sérgio Motta, morto em 1998.
A cerimônia realizada no Jockey Clube de São Paulo colocou os partidários da candidatura Alckmin lado a lado com Kassab, que tem apoio dos vereadores e de boa parte dos secretários municipais tucanos. O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou que não está descartada a disputa entre os tucanos que defendem candidatura própria e os que querem dar apoio aos Democratas. O impasse será decidido somente na convenção municipal do partido, no próximo dia 22.
– Não chamo de divisão. Chamo de disputa. Se houver divisão. É da democracia – disse
Guerra.
Alianças
Mesmo com a aliança entre o PSDB e o DEM em vista, Alckmin e Kassab tem mantido
planos independentes para as eleições. Terceiro lugar nas pesquisas, o atual prefeito paulistano fechou acordos com PMDB, PR e PV, o que lhe garantiu vantagem sobre adversários no horário eleitoral gratuito. Kassab também tem o apoio de 11 dos 12 vereadores tucanos.
Sem apoio na Câmara Municipal, Alckmin tenta unir a militância do partido em torno de sua candidatura e obteve apoio do PTB, PSDC e PSC, o que garantirá ao partido possivelmente o segundo melhor tempo de televisão. Tecnicamente empatado com Marta Suplicy (PT) no topo das pesquisas de opinião, ele diz que até a convenção do PSDB todos os tucanos estarão juntos.
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