Os senadores catarinenses, a princípio, são favoráveis à PEC 333/04, que aumenta o número de vereadores. Eles concordam que é necessário rever o corte drástico determinado pelo TSE, que atingiu principalmente as cidades de médio porte.

Para Raimundo Colombo (DEM), a maior vantagem da PEC é aumentar a representatividade nas câmaras. Ele acha positiva a diminuição do repasse. Neuto De Conto (PMDB) destaca que a proposta atende aos legisladores municipais, que reivindicavam a volta das vagas anteriores. 

– Vemos (o projeto) com muita simpatia – diz o peemedebista

Já Ideli Salvatti (PT) afirma que ainda não analisou a PEC, mas é favorável à redução do repasse de verbas. 

– Corrige-se um ponto fundamental que o TSE não fez, já que na época se reduziu o número de vereadores, mas manteve o mesmo repasse – aponta.

De Conto e Colombo acreditam que a tramitação no Senado deve ser rápida. Ideli não acredita que a PEC seja votada a tempo de entrar em vigor no próximo ano.

A petista afirma que, quando foi elaborada a resolução do TSE (2004), um projeto alternativo, com cortes não tão drásticos de vagas, foi aprovado na Câmara e não passou no Senado. 

– Por isso não sei dizer se há clima no Senado para esta votação, já que na outra oportunidade, mesmo com o risco de ficar valendo a resolução do TSE, o Senado não aprovou – observou.