História
A origem do PMDB está no antigo Movimento Democrático Brasileiro, criado em 1965, depois que o Ato Institucional nº 2 extinguiu os partidos políticos no país. Durante a ditadura militar, a legenda abrigou críticos da repressão e foi porta-voz da redemocratização.

Em novembro de 1974, o MDB conseguiu eleger 16 senadores. Naquele ano, Ulysses Guimarães percorreu o país como anticandidato à presidência, mas fez apenas 76 votos. Nas ruas, no entanto, o partido cresceu.

Com o início da redemocratização no país e da reforma partidária, o MDB foi convertido em PMDB. Liderado por Ulysses, o partido seguiu com a bandeira da Constituinte e das Diretas Já. Com a morte de Tancredo Neves e a ascensão do vice-presidente José Sarney, o PMDB chegou ao auge do poder.

Um ano depois do fracasso do Plano Cruzado, o partido entrou em declínio e se dividiu. Descontentes com o poder interno do ex-governador Orestes Quércia (SP), Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas e outras lideranças criaram o PSDB em 1988.

Nomes
O presidente do partido é o deputado Michel Temer. Também são nomes importantes o ex-governador Germano Rigotto, os senadores Renan Calheiros, Pedro Simon e Mão Santa, os ministros Nelson Jobim e Edison Lobão, além dos deputados Ibsen Pinheiro e Valdir Colatto.

Crescimento
No Senado, o partido teve a maior representação em 1998 – com 27 senadores – e manteve a liderança na eleição de 2002, quando ficou ao todo com 19 cadeiras na casa. Na Câmara Federal, formou a terceira bancada em 1998, com 81 parlamentares. Nas últimas eleições municipais, o partido alcançou 1.057 prefeituras e 8.315 cadeiras nas Câmaras municipais. Em 2006, a sigla elegeu sete governadores, 20 senadores, 92 deputados federais e 140 estaduais.