Aliados do prefeito José Fogaça (PMDB) apostam que, nas negociações para formar o segundo governo, o peemedebista seguirá uma equação política: cresce o espaço do PMDB e PDT e diminui o de PPS e PTB. O PMDB, por exemplo, brigará pela Secretaria de Coordenação Política e Governança Local.
Desde 2005, a pasta esteve nas mãos do PPS, legenda que elegeu Fogaça. Como a sigla optou por apoiar Manuela D'Ávila (PC do B) no primeiro turno, deverá ceder lugares aos novos aliados do prefeito. Entre os peemedebistas, o presidente da Câmara Municipal e vereador reeleito Sebastião Melo é opção para assumir a Coordenação Política.
— O PMDB respeitava a primazia do PPS na Secretaria de Coordenação Política e Governança Local porque era o partido do prefeito. Agora, não há razão para o PMDB não brigar pela pasta que é a alma do governo - diz um integrante da direção da legenda.
Outro nome cotado para a pasta é o do vereador eleito Tony Proença (PPS),
que abre espaço na Câmara para o PC do B de
Maristela Maffei fazer uma cadeira. Outro vereador eleito que deve ir para o primeiro escalão é Kevin Krieger (PP), permitindo a posse do suplente Reginaldo Pujol (DEM). O PP, porém, não deverá ficar com mais de uma cadeira.
A Secretaria de Meio Ambiente, que esteve com o PP na primeira gestão, pode ficar com o PMDB. O partido acredita que a pasta poderia ser entregue a Clóvis Magalhães, secretário de Gestão e Acompanhamento Estratégico. Ele também é cotado para a Secretaria Municipal de Obras.
Os dois maiores problemas do prefeito serão acomodar o PTB, que deverá ter seu espaço reduzido, e os integrantes da cota pessoal. Além da Saúde, o PTB lutará para manter a área assistencial. O PDT deverá ficar com a Educação, mas peemedebistas rejeitam a vereadora Neuza Canabarro, não-reeleita.
O PMDB deverá colocar Idenir Cecchim outra vez na Smic. O partido, porém, não deverá reconhecer Cristiano Tatsch, atual secretário da Fazenda, como indicação
partidária. Tatsch é visto como integrante da
cota do prefeito. As indicações pessoais de Fogaça tendem a diminuir para poder abrigar PDT, PMDB e PTB.
Os três partidos acertaram ter espaços iguais na administração a partir de 2009. Também será difícil para Fogaça negociar com os integrantes do PPS.
Os aliados do prefeito acreditam que as negociações começarão somente após a sua viagem à China. Fogaça deve embarcar quinta-feira e permanecer no Exterior até o dia 12 do mês que vem.
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