O médico e candidato a vereador de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, Gilvan Roberto Fontoura, 60 anos, foi encontrado ferido com um tiro na nuca em Campo Bom, na noite de sexta-feira, e morreu a caminho do hospital. Segundo a Polícia Civil, ele teria sido assaltado por quatro homens.
Fontoura, que também era presidente do Sindicato dos Médicos de Novo Hamburgo, foi visto pela última vez em um bar no calçadão de Novo Hamburgo, com amigos, por volta das 20h30min. Segundo informações da Delegacia da Polícia Civil de Campo Bom, ao se despedir, ele teria dito aos conhecidos que iria se encontrar com os filhos.
O médico está sendo velado na Capela Ecumênica do Jardim da Memória, em Novo Hamburgo, desde as 6h50min. O horário do enterro ainda não havia sido definido.
Nenhum suspeito foi identificado pela polícia até o início da manhã. Os policiais pretendem refazer os últimos passos do médico para tentar encontrar pistas do
crime.
Por volta das 21h30min, moradores de
Campo Bom perceberam uma movimentação estranha na prainha do município, às margens do Rio dos Sinos, e chamaram a Brigada Militar. As testemunhas relataram ter visto quatro homens saindo de um Jetta (modelo da Volkswagen) cor prata, que era de Fontoura, abrindo o porta-malas e, lá de dentro, retirando uma pessoa. Em seguida, um tiro foi ouvido, e o carro deixou o local em disparada.
Ao chegar à prainha, policiais militares encontraram Fontoura com um tiro na nuca. Inicialmente ele não havia sido identificado, pois estaria sem documentos. Chegou a ser levado para o hospital do município, quando foi reconhecido por socorristas, mas não resistiu ao ferimento. O corpo foi encaminhado ao Departamento Médico Legal de Novo Hamburgo, onde a identidade foi confirmada por familiares.
Fontoura era pai de três filhos e era candidato a vereador pelo Partido Progressista (PP), do qual era presidente em Novo Hamburgo. Ontem à noite, após saber
da morte do amigo e
colega, o vice-presidente do Sindicato dos Médicos de Novo Hamburgo, Elói Fracasso, se disse surpreso e triste. Segundo ele, Fontoura, que também era dono do Instituto de Nefrologia, conhecido como Clínica do Rim em Novo Hamburgo, presidia o sindicato havia seis anos.
— Ele sempre trabalhou pelos médicos de Novo Hamburgo. Eles vão ficar muito abalados quando souberem da sua morte, ainda mais da maneira traumática como foi — disse Fracasso.
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