eleições 2008

Assumir a saúde construindo e mantendo um hospital municipal tornou-se o principal desafio para o final da administração municipal em Balneário Camboriú. A cidade, que goza da imagem de um dos mais procurados destinos turísticos do país, encerra o quatriênio na dependência de pôr em funcionamento, até setembro, o novo hospital para sanar os problemas vivenciado pela saúde pública. Até o fim de 2008, o governo também atraiu para si, por um decreto para intervenção, a gestão do único hospital que atende pelo SUS na cidade, o Santa Inês. O hospital privado atende a cerca de 90% dos pacientes via SUS e vinha operando com uma dívida de mais de R$ 7 milhões com fornecedores, além de desacordos entre a direção e a comissão municipal que chegou a gerir o empreendimento por dois anos.

O trânsito, outro gargalo por causa da demanda turística, passou por um processo de avaliação que resultou em leis, previstas pelo novo Plano Diretor, para a criação de novas ruas e avenidas. A Avenida das Flores, novo acesso à BR-101, foi o primeiro passo, e uma nova via, paralela à Avenida do Estado, está em obras. A prefeitura empenhou, até o momento, R$ 12 milhões nas desapropriações de terrenos para possibilitar o novo acesso, que cortará a cidade até Itajaí, para amenizar o tráfego na via que hoje é a mais movimentada de Balneário Camboriú.

Na educação, as principais mudanças apontadas pelo governo são a abertura de duas escolas-modelo, o novo modelo de gestão das creches, que passaram à administração da Secretaria da Educação, e a abertura de unidades de ensino com prioridade para espaços de atividade extracurricular e de laboratórios.