Começou por volta das 11h, no Palácio do Planalto, o encontro dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Rafael Correa, do Equador, para discutir a crise diplomática com a Colômbia após a morte de militantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em território equatoriano na semana passada.

Ao entrar no gabinete do presidente, Correa entregou a Lula um CD que, segundo ele, contém "imagens do massacre", referindo-se a invasão pela Colômbia, de território equatoriano para combater tropas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A estimativa é que o encontro termine por volta das 13 horas, quando Rafael Correa dará entrevista, no Palácio do Planalto.

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que também participa do encontro, falará à imprensa somente à tarde. A princípio, Lula e Correa conversariam reservadamente, sem auxiliares. Mas o encontro foi logo ampliado. Do lado brasileiro, além de Amorim, participam o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Felix, e o assessor de Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.

A viagem do presidente equatoriano faz parte de uma série de visitas-relâmpago a cinco países latino-americanos — Peru, Brasil, Venezuela, Panamá e República Dominicana — para denunciar o que considera “agressão” colombiana ao país, de acordo com a Agência Boliviana de Informações (ABI).

A previsão é de que a reunião dure cerca de três horas, a exemplo do encontro desta terça entre Rafel Correa e o presidente do Peru, Alan Garcia, em Lima. O encontro com Lula é o único compromisso de Rafael Correa no país. Ainda hoje, ele segue para a Venezuela e depois para o Panamá e a República Dominicana.