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19 de dezembro de 2025
 

| 29/02/2008 | 10h23min

Governo estuda bolsa para demitidos por madeireiras no AM

Ministra diz que mercado não absorve empregados que trabalham em serrarias ilegais

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse ontem em São Paulo que o governo estuda criar um mecanismo de auxílio aos trabalhadores de baixa renda da Amazônia que hoje trabalham em atividades ilegais, como na extração de madeira sem autorização.

— Estamos trabalhando na proposta de uma bolsa de serviços ambientais para os que ficarão desempregados saírem dessas práticas ilegais — afirmou.

Segundo ela, o mercado não tem capacidade hoje para absorver os empregados que trabalham em serrarias ilegais na Amazônia.

— Perguntei para um prefeito quantas serrarias havia ali. "Setecentas". Quantas o senhor tem agora? "270". Perguntei para o pessoal da parte técnica: Há suporte para 270? "Não.”

O plano é uma reação a conflitos ocorridos na semana passada em Tailândia (PA). Madeireiros autuados por extração ilegal mobilizaram a população para evitar a retirada da madeira pelo Ibama.

— Aquelas pessoas são, na maioria das vezes, incitadas a se colocarem contra a fiscalização.

A ministra defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que há 15 dias disse que a “Amazônia não é um santuário”. Segundo ela, Lula defendia um modelo de desenvolvimento sustentável.

— A visão retrógrada, que acha que se pode sacrificar os recursos de milhares de anos pelo lucro de apenas alguns anos, é ainda forte na Amazônia. Mas hoje você não tem mais a resistência — disse.

 

AE

 

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