28/06/2007 17h54min
Os pescadores da Colônia Z-16, de Ilhas, localidade de Araranguá, terão que aguardar um período indeterminado para ver um sonho virar realidade: a fixação da barra do rio Araranguá.
Um canal alternativo foi aberto no início do ano, mas fechou durante o mês de maio, devido a dias consecutivos de vento Sul.
– O que existe é um estudo da bacia hidrográfica do rio Araranguá feito na época do governador Antônio Carlos Konder Reis, mas que ficou incompleto – esclarece.
De acordo com Schmidt, a SDR quer saber junto a Fundação do Meio Ambiente (Fatma) quais são os requisitos necessários para elaboração de um projeto.
A partir dessas informações, será possível orçar e
contratar uma empresa para elaboração do projeto. A situação fica ainda
mais complexa quando o assunto é a busca por recursos.
De acordo com levantamento feito pelo Departamento de Obras Hídricas (DOH) na época do estudo encomendado pelo então governador Antôno Carlos Konder Reis, a fixação dos molhes estaria estimadas em valores superiores a R$ 20 milhões, ou seja, 65 vezes o valor aplicado na construção do canal alternativo, quando foram gastos R$ 320 mil.
Para o ex-presidente da Colônia de Pescadores, de 1989 a 1991, e pescador, José Carlos Graciano, apenas a construção do molhe Norte já bastaria para resolver o problema, que impossibilita a saída dos barcos.
Com o canal fechado, os pescadores são obrigados a disputar os cardumes com pescadores amadores que atiram suas tarrafas durante o dia ou que colocam redes à noite na boca já estreita da barra.
– Eles vem de fora, com caíco a motor, pegam 300 quilos de peixe e vão embora. Tudo está dificultoso para nós – afirma Graciano,
revoltado com a situação.
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