Zé Mayer é o galã das novelas de Manoel CarlosFoto: Renato Rocha Miranda, TV Globo |
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Que José Mayer, aos 60 anos, é um pedaço de mau caminho nas novelas todo mundo sabe. Há mais de 10 anos, ele se consagrou como um dos maiores pegadores da teledramaturgia, principalmente nas novelas de Manoel Carlos. Mas uma hora o galã vai ter que pendurar as chuteiras. E quem irá se encaixar tão bem no papel de sedutor? Beleza, pelo visto, não será o único atributo necessário.
– Zé é um ator extraordinário. Não é um homem alto, é até bem comum, mas tem uma voz que ninguém tem, e as mulheres o adoram – elogia o autor de Viver a Vida, trama em que o galã vive o empresário Marcos.
Começou a novela recém-separado de Tereza (Lilia Cabral), casou-se com Helena (Taís Araújo) e já tem uma amante, Dora (Giovanna Antonelli). Aliás, quando soube que o ator seria seu par romântico, Taís soltou um sonoro: “Ai, que tesão!’’. Mas que as mocinhas fãs de galãs de novelas não se desesperem: há espaço para outros pegadores.
O próprio Maneco diz:
– Não podemos esquecer que o Zé Mayer é, principalmente, um grande ator. Tenho admiração pelo seu talento, e é por conta disso que nossa parceria profissional é longa e intensa – diz Maneco. – Um ator que é talentoso e tem também muito sex appeal é o Thiago Lacerda.
Gosto tanto de seu trabalho que fiz questão de trabalhar com ele mais uma vez.
Ponto para os belos olhos claros do ator de 31 anos, que já foi testado pelo autor no papel do pegador. A primeira novela que Lacerda fez de Maneco foi Páginas da Vida. Agora, interpreta Bruno em Viver a Vida. Lacerda não considera o fotógrafo um pegador.
– É um homem que gosta de viver a vida, de se aventurar. Um rapaz que pode ter duas namoradas e não sofrer por isso. Por que não? É um estilo de vida.
Mauro Alencar, doutor em teledramaturgia, e Claudino Mayer, da USP, apontam os possíveis sucessores. O autor do Almanaque da Telenovela Brasileira, Nilson Xavier, vai na contramão e aposta em Du Moscovis.
Fotos: Zé Paulo Cardeal e Renato Rocha Miranda, TV Globo
MALVINO SALVADOR
Estreou em Cabocla (2006) como o duro Tião. Era noivo de Zuca (Vanessa Giácomo), mas despertava o amor da professora Mariquinha (Carolina Kasting). Desde então, tem feito homens mais rústicos, que deixam as mulheres louquinhas, como o Gabriel, de Caras & Bocas, que conquistou Dafne (Flavia Alessandra).
DUDU AZEVEDO
O ator chamou atenção na novela Duas Caras (2007), na qual fazia Barretinho. O garoto era um garanhão, mas se apaixonou pela empregada. Em Três Irmãs (2008), viveu um deficiente e sofreu por amor. Ainda assim, teve três namoradas e virou vilão. Ele também é do mal em Cama de Gato. Roberto está com a vilã da história (personagem de Paola Oliveira), mas ficou com outras mulheres.
THIAGO LACERDA
Ele fez sucesso com o sofredor Matteo de Terra Nostra (1999). Entretanto, teve duas mulheres na novela. De lá para cá, tem feito o tipo garanhão, mas sempre acaba em dúvida por duas moças. Foi assim, por exemplo, em Páginas da Vida. Jorge namorou Sandra (Dani Winits), mas gostava de Simone (Christine Fernandes) e ficou com Thelminha (Grazi Massafera). Agora vive Bruno, em Viver a Vida, entre Luciana (Alinne Morais) e Helena (Thais Araújo).
Para a alegria da mulherada, um dos galãs que mais está em alta é o Personagem da Semana do Noveleiros.
O escolhido foi Malvino Salvador que está dando show na pele de Gabriel na novela Caras & Bocas.
O ator estreou na televisão em 2004, interpretando o Tobias de Cabocla. Desde lá, ele não abandonou as telas, pois no ano seguinte, Malvino foi chamado pelo autor Walcyr Carrasco para fazer o cozinheiro Vitório, em Alma Gêmea. Na trama, ele fez par romântico com Drica Moraes, o tom cômico fez com que a carreira do ator decolasse.
Em 2006, novamente um antagonista. Em O Profeta, o ator era Camilo de Oliveira e atuava ao lado de Paola Oliveira e Samara Fellipo. Em Sete Pecados, no papel de Régis Florentino, Malvino era um boxeador que sempre fugia do casório.
No ano passado, pela primeira vez, Malvino deu vida a um personagem desequilibrado. Ele era o galanteador Damião de A Favorita e fez muito sucesso com o personagem.
Confere alguns cliques de Malvino ao longo de sua carreira de sucesso!
Foto: Divulgação, TV Globo |
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Protagonistas de Paraíso e Caras & Bocas, respectivamente, Eriberto Leão e Malvino Salvador fazem parte da nova safra de galãs com conteúdo. Estiveram juntos em Cabocla e continuam como irmãos. Com eles não tem essa de “amigos,
amigos, negócios à parte”. Querem se reencontrar em trabalhos e prometem:
– Quando nos juntarem de novo numa novela, vai ser uma porrada! – diz Eriberto
Tão logo se acomoda no sofá, Eriberto Leão põe-se a contar para Malvino Salvador
a história bíblica Batalha de Jericó.
O papo segue com o ator enumerando as semelhanças entre as trombetas descritas no Velho Testamento e o berrante. A divagação, acompanhada atentamente pelo amigo, só é interrompida pela chegada de Antônio, garçom de um dos restaurantes da praça de alimentação do Projac, o complexo de estúdios da TV Globo. A dupla deixa de lado o papo sério e brinca com o funcionário.
– Um dia você tem que fazer uma entrevista com o Antônio. Ele sabe de tudo o
que acontece aqui – sugere Malvino.
Há cinco anos, antes de se tornarem grandes amigos, disputaram um papel de
peão na novela Cabocla. Eriberto acabou ficando com Tomé, e Malvino, com Tobias. Nunca tinham se visto. Mas bastaram 10 minutos para que soubessem que seriam como irmãos, em um caminho de sucesso que não foi feito apenas de deslumbramento, glamour e mulheres babando por eles.
– Nunca ouvi tanto que sou o homem perfeito – diverte-se Eriberto.
Pergunta – Após cinco anos do estouro em Cabocla, vocês são os protagonistas de Paraíso e Caras & Bocas. Como avaliam essa trajetória?
Malvino – É engraçado isso. Tanto eu quanto Eriberto levamos a profissão muito a sério. Alguns atores são mais dispersos. Nosso caminho foi feito aos poucos, com base, observando os mestres. A gente sabia que iria se reencontrar.
Eriberto – De certa maneira, isso já é um reencontro, apesar de não estarmos na mesma trama.
Pergunta – Como se tornaram amigos?
Malvino – Nos conhecemos no teste de Cabocla. A gente nem pensava que podia disputar o mesmo personagem. Antes de entrar, Eriberto me puxou, olhou no meu olho e disse: “Você é o Tobias, e eu sou o Tomé. Eu sei disso”. Sou espírita e, naquele momento, acreditei nele.
Eriberto – O grande sucesso da dupla em Cabocla foi o fato de sermos da mesma faixa etária, da possibilidade de competir em cena. Achavam até que éramos irmãos. A cumplicidade que existiu naquela salinha está com a gente até hoje. Conto nos dedos os amigos de verdade, e o Malvino é um deles.
Pergunta – O que têm em comum?
Eriberto – O motivo pelo qual decidimos ser ator é um deles. Queremos transformar o mundo pela arte. Não somos só protagonistas de novela. Queremos melhorar nosso país.
Malvino – A gente vive num mundo de muita falsidade, pessoas te bajulam o tempo inteiro e, por trás, estão falando horrores de você. Com a gente não tem isso.
Pergunta – E as diferenças?
Malvino – Sou mais afoito, mais ansioso.
Eriberto – Você acha? Acho que sou mais.
Malvino – Não, você é mais controlado.
Eriberto – É que sou mais velho – pouquinho, mas sou (Eriberto tem 37 anos, e Malvino, 33).
Malvino – Eriberto é mais viajante, né?
Eriberto – Mas ele é aquariano, não pode falar muito de mim, não. Quando estou nessa viagem, ele viaja junto. Ele é meu irmão, apesar das diferenças. É o cara para quem eu ligo primeiro. Meu maior tesouro é ter um amigo assim.
Pergunta – Como protagonistas, estão em evidência e são encarados como galãs, símbolos sexuais... Como é segurar essa onda?
Eriberto – Para mim, isso só veio agora. Nunca vivi isso, até sair uma notícia de que vou posar nu (Malvino solta uma gargalhada daquelas). E eu não vou posar, gente! Ele estava acostumado com essas coisas (aponta para o amigo). O Tomé mexia com o imaginário feminino, mas eu estava barbudão, era forte, o cabelo vivia meio sujo. Agora, o Zeca é filho de fazendeiro,é rico, tem uma outra beleza. Mas, se vou fazer um galã, tenho que me cuidar mais. O Malvino já pegou um galã logo depois.
Malvino – Eu tinha aquele bigodão do Camilo em Alma Gêmea. Aí me dei bem com a terceira idade. E ainda cozinhava e pegava a Drica Moraes! Passava na rua, e todas elas me queriam!
Cabelo bagunçado, jeito rebelde e um corpão de arrancar suspiros da mulherada. Eis a fórmula do sucesso de Eriberto Leão, o personagem da semana!
Com destaque em novelas de época, o bonitão conquistou a admiração das telespectadoras em Cabocla, Sinhá Moça e Paraíso. Vamos admitir: a maioria das mulheres gostaria de estar na pele da Santinha e ser dona do coração de Zeca.
Como resistir ao sorriso do galã? Missão impossível!
Meninas, preparem os corações e confiram as fotos.
Foto: reprodução, TV Globo |
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Mesmo com apenas cinco anos na frente das câmaras, Malvino Salvador sente-se seguro na profissão. Com um jeito rude, bastante peculiar - que se manifestou logo em seus primeiros personagens-, o ator faz em Caras & Bocas sua estreia como protagonista. Cheio de confiança no olhar, ele garante a quem quiser ouvir que enfrenta com naturalidade a conquista do papel.
- É a ordem das coisas. Passei por uma fase até chegar aqui. Não sinto pressão. É um personagem como outros que já vivi - analisa o intérprete do pintor frustrado Gabriel.
Sem demonstrar ansiedade, Malvino começa a trabalhar aos poucos as características do enigmático Gabriel. E sente que em Caras & Bocas ganhou maturidade na TV e na vida pessoal.
- Fui adquirindo minha personalidade através de experiência, da estrada e mostro minha essência através disso. Tento ser o mais autêntico possível - garante.
A responsabilidade, no entanto, de encarar o primeiro protagonista não gera medo
- Claro que muda a responsabilidade. Só não consigo enxergá-lo de forma superior em relação aos meus outros personagens. Não vejo diferença entre o protagonista e o coadjuvante. Pelo menos, o meu empenho será o mesmo. A diferença é que me preocupo em ter mais concentração antes de entrar em cena.
Personagem mais maduro que já interpretou, Gabriel leva Malvino até a uma certa identificação:
- Eu sinto o Gabriel como alguém muito real. Um chefe de família que tem suas responsabilidades. E, por isso, chega a ser rude em determinadas situações. É a maneira que ele tem de estabelecer a ordem. E o amadurecimento é pessoal também. Você vai adquirindo isso através de suas experiências, da estrada. O que fez com que eu identificasse o meu próprio "eu", minhas vontades, meus sonhos. Mostro minha essência através do meu comportamento.
Malvino Salvador estava longe de ser um adolescente quando começou a carreira na tevê. Assim como muitos atores, ele veio das passarelas de moda para a frente das câmaras. O manauara foi para São Paulo aos 25 anos para ganhar a vida como modelo. Pagava as aulas de teatro com o cachê que ganhava nos desfiles que fazia. E chegou a cursar a faculdade de Artes Cênicas por quatro anos, em Manaus, mas trancou para se dedicar à carreira nas passarelas. Depois de participar da peça teatral Blue Jeans, em 2003, dirigida por Wolf Maya, Malvino conseguiu seu primeiro papel na tevê, em Cabocla, um ano depois.
- Quando estreei na novela já sabia me posicionar para a câmara e fui construindo o Tobias na intuição mesmo - relembra.
Em Caras & Bocas, Malvino reforça a parceria que tem ao lado do diretor Jorge Fernando e do autor Walcyr Carrasco. Já são quatro tramas ao lado de Walcyr e três com Jorge Fernando. A primeira vez foi em 2005, com Alma Gêmea, segundo trabalho dele na TV. O autor chegou a falar sobre o talento de Malvino e a comentar que o ator está em "pleno crescimento".
Trajetória televisiva
Cabocla (Globo, 2004)
Alma Gêmea (Globo, 2005)
O Profeta (Globo, 2006)
Sete Pecados (Globo, 2007)
A Favorita (Globo, 2008)
Caras & Bocas (Globo, 2009)
Foto: Divulgação, TV Globo |
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O ator Reginaldo Faria, de 71 anos, afirmou que está cansado de trabalhar em tantas novelas seguidas. Atualmente, ele está em Paraíso, de Benedito Ruy Barbosa. Com 44 anos de carreira na TV, Reginaldo disse que precisará de um longo período para descansar após o fim da novela.
– Me cansei. Afinal, desde que tive um problema sério de saúde, há cinco anos, em que quase morri depois de uma angioplastia malsucedida, engatei uma novela atrás da outra: primeiro América, depois Sinhá Moça, Paraíso Tropical, Beleza Pura e agora Paraíso. Estou me sentindo bem cansado. Acredito que, quando a novela terminar, precisarei de um tempo mais longo para descansar. Preciso dar uma repousada – disse à coluna PopTeVê.
Apesar da vida profissional atribulada, Reginaldo ressaltou que adora atuar, principalmente com jovens atores, com quem “aprende muito”, e se disse fã declarado das novelas de temática rural.
– O que me fascina nas novelas do Benedito é o apego às raízes, a simplicidade do homem do campo, seus valores e princípios que andam tão esquecidos hoje nas cidades grandes.
Reginaldo trabalha com Benedito com freqüência. Desde 2004, ele estrelou Cabocla e Sinhá Moça, ambas assinadas pelo autor.
Foto: Arte - Fotos de Banco de Dados |
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Noveleiro que se preze não conhece a fundo apenas o enredo e os personagens de cada produção. Quem acompanha a teledramaturgia com afinco sabe que cada autor tem características e temáticas próprias na hora de escrever um folhetim. Assim como é estranho Carlos Lombardi colaborar com a novela Caminho das Índias, também é difícil de imaginar Manoel Carlos escrevendo uma trama que não se passe no Leblon. Pensando nisso, escolhemos quatro dos principais autores da Rede Globo para ilustrarem este post. Vamos a eles:
Benedito Ruy Barbosa: Atualmente, Benedito apenas supervisiona os textos das filhas, Edmara e Edilene. Foi o que ocorreu com os remakes de Cabocla, Sinhá Moça e, no momento, Paraíso. A última novela assinada por ele foi Esperança, em 2002. A maioria das tramas deste autor são de época, com temática interiorana, escravidão e amores proibidos. Mas foi com novelas voltadas para a cultura italiana que Benedito fez mais sucesso, a exemplo de O Rei do Gado, Terra Nostra e Esperança.
Carlos Lombardi: Humor, ação, perseguições de tirar o fôlego, homens sem camisa e mulheres seminuas, isso é Carlos Lombardi. Há muita gente que não gosta das novelas exageradamente irônicas e surreais, mas a dinâmica das histórias pode agradar àqueles que não gostam de tramas muito arrastadas. Lombardi é famoso por salvar produções de baixa audiência, como ocorreu com Coração de Estudante e Bang Bang. A última criação do autor foi Pé na Jaca, em 2006.
Glória Perez: Polêmicas, principalmente no campo da ciência, são o foco principal da autora. Já conhecemos a fundo o universo da clonagem, o drama dos viciados em drogas, entre outros assuntos que dão o que falar. O que chama a atenção também são as inúmeras viagens que os personagens fazem. Na ficção, Marrocos, Estados Unidos ou Índia ficam logo ali na esquina.
Manoel Carlos: Ah, o Leblon, gente bonita no calçadão da praia, um lugar agradável para encontrar os amigos, assuntos familiares discutidos com muita sensibilidade, enfim, o cotidiano. Manoel Carlos sabe como ninguém pontuar as relações familiares, principalmente entre mães e filhos, sofrimentos e angústias que afetam a muitos de nós na vida real. É claro que não pode faltar a Helena, uma protagonista forte e generosa, que luta pelo que quer e busca a felicidade com todas as forças. Já encarnaram o papel Lillian Lemmertz (a pioneira, graças a ela o autor batizou as personagens seguintes), Maitê Proença, Regina Duarte (três vezes, em História de Amor, Por Amor e Páginas da Vida), Vera Fischer e Christiane Torloni. Este ano, a musa de Maneco será Taís Araújo, que já se prepara para o papel.
Agora que já falamos um pouquinho sobre os autores, será que você lembra um pouco sobre as novelas deles? Clique na imagem abaixo e faça o quiz!
Foto: Divulgação, TV Globo |
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Eriberto Leão e Vanessa Giácomo conheceram-se nos bastidores de Cabocla (2004). Desde então, a parceria na vida real e na ficção tem se estreitado: Paraíso é o quinto trabalho na tevê que reúne os dois amigos no mesmo elenco - eles ainda participaram de Sinhá Moça (2006), de Amazônia (2007) e de Duas Caras (2008).
Confira o bate-papo com os dois:
Pergunta - Vocês acham coincidência serem escalados para tantos trabalhos juntos?
Eriberto Leão - Acredito que sim. Cabocla foi o início de tudo e contracenávamos com Malvino Salvador, Maria Flor... Cada um seguiu seu caminho, só nós dois nos esbarramos.
Vanessa Giácomo - Concordo com ele. Fico feliz com esses encontros. Eriberto é uma pessoa muito querida.
Pergunta - Vanessa entrou grávida em Duas Caras e você teve que deixar a trama, já que eram um casal. Houve mal-estar?
Eriberto - Que nada! Pude ser pai do Raul (filho de Vanessa com o ator Daniel de Oliveira) na ficção. Quer honra maior? E acabaram aparecendo outros trabalhos, no cinema.
Pergunta - Eriberto acobertava seu romance com Daniel na época de "Cabocla"?
Vanessa - As pessoas meio que já sabiam, né?
Eriberto - Mas a imprensa, não. Saíamos eu, eles dois e o Malvino para tentar esconder que o casal estava junto.
Pergunta - Tanta cumplicidade atrapalha ou ajuda em cena?
Vanessa - Nunca atrapalha. Toda crítica que vem dele eu levo numa boa.
Eriberto - A gente tem total liberdade um com o outro. Até em cenas que exige contato físico é mais fácil.
Pergunta - Mas não é estranho dar beijo técnico num amigo?
Vanessa - É até mais tranquilo. Sei que ele vai me respeitar.
Eriberto - E o Daniel nem sente ciúme sabendo que sou eu (risos), não corre risco.
Foto: JOÃO MIGUEL JÚNIOR, TV GLOBO |
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Quando uma novela entra no ar, já se ouve o burburinho: quem será o galã da trama? A resposta quase pronta é: claro que será o mocinho. Em Paraíso, que estreia na segunda-feira, às 18h20min, na RBS TV, a aposta está em Eriberto Leão. Antes de a novela entrar no ar, o filho do diabo já coleciona os corações de Maria Rita, a Santinha (Nathalia Dill), e Rosinha (Vanessa Giácomo). Agora, ele promete conquistar também as Anas, Marias e Danielas pelo Brasil afora.
José Eleutério, de Eriberto Leão, nasceu no interior da Bahia, já carregando o apelido de filho do diabo. E apesar de a fama ter nascido de uma história inventada pelo pai, Eleutério (Reginaldo Faria), o codinome faz jus a sua personalidade. Ele é um homem aventureiro, que adora e preza sua liberdade, além de ser bonito e carregar o estereótipo de homem forte capaz de proteger qualquer mocinha – ingredientes perfeitos para que mulheres de todo o país babem em frente à TV.
Como todo o galã que se preze, José Eleutério irá se apaixonar pela mocinha, Santinha, mas, ao longo da novela, poderá se deixar levar pela espevitada Rosinha, sua irmã de criação. Na história, Zeca, como é conhecido, volta para o interior em busca do que realmente lhe dá prazer: cuidar de suas terras e tocar o gado em comitivas. Apesar de formado em Agronomia e Direito, os diplomas
serviram apenas para lhe dar outro codinome: “peão doutor”. Ao retornar de uma viagem com os peões, ele conhece aquela que será o grande amor de sua vida, Santinha. Amor proibido, a relação dos dois vai mexer com as famílias e com toda a cidade, já que, ironicamente, a santa de Paraíso se apaixonou pelo filho do diabo.
Desde que interpretou Tomé, na novela Cabocla, em 2004, Eriberto tem chamado a atenção como ator e como bonitão. Na trama, também de Benedito Ruy Barbosa, em um papel secundário, ele deu vida a outro tipo rural. Agora, volta ao horário das seis como protagonista, tendo em mãos a responsabilidade de conquistar o telespectador e disputando a preferência das mulheres com outros candidatos a galã de Paraíso:
Um time de fortões
Guilherme Berenguer O ator que surgiu em Malhação vivendo o protagonista Gustavo, em 2004, chega em Paraíso para viver Ricardo. Publicitário e grande amigo do personagem interpretado por Guilherme Winter, Ricardo vai morar em Paraíso e se apaixonar por Aninha (Juliana Boller).
Daniel Estreando em novelas, o cantor Daniel promete repetir o que já faz na vida real: encantar as meninas com as músicas tocadas em sua viola. Ele viverá o peão Zé Camilo, violeiro da comitiva de Zeca. Dizem que não há moça nos lugares em que já passou que não tenha se apaixonado e sido abandonada por ele.
Guilherme Winter No papel de Otávio, será o grande amigo de Ricardo. Meninos da cidade grande, espertos e “descolados”, causam certa estranheza na população, que os vê como picaretas. Mas não são todos os moradores que pensam assim. A chegada da dupla em Paraíso – uma cidade onde encontrar o príncipe encantado parece difícil e improvável – desperta o interesse das meninas.
Yassir Chediak
Peão da comitiva de Zé Eleutério (Eriberto Leão), Juvenal anima as rodas de viola cantando para os companheiros. Une as tarefas de peão e músico e, diferentemente de outros peões mais rudes, tem sensibilidade, o que vai encantar as meninas de Paraíso.
Lucci Ferreira
Apaixonado por Maria Rosa, vivida por Fernanda Paes Leme, Geraldo vê seu amor arriscado com a chegada de Otávio e Ricardo à cidade. É o único herdeiro de um grande fazendeiro da região e nunca se interessou por estudos ou trabalho.
Foto: JOÃO MIGUEL JÚNIOR, TV GLOBO |
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Adeus à sonhadora Zuca, de Cabocla (2004), e à idealista Juliana, de Sinhá Moça (2006). Em sua volta à TV, a atriz Vanessa Giácomo se despe da aura de mocinha recatada para dar vida à espevitada Rosinha, em Paraíso, trama da TV Globo que substituirá Negócio da China, a partir de segunda-feira.
Sem papas na língua, a personagem fará de tudo para conquistar o seu irmão de criação, José Eleutério (Eriberto Leão), conhecido como Zeca Diabo. Para completar a confusão amorosa, Rosinha ainda despertará a paixão de Terêncio (Alexandre Nero).
– A Rosinha é muito prática. Se ela gosta do Zeca, ela vai fazer de tudo para ficar com ele. Se tiver de passar por cima da outra, vai passar – afirma Vanessa, referindo-se a Ritinha (Nathalia Dill), par romântico do peão e mocinha da vez.
Segundo a atriz, porém, sua personagem, a princípio, não será vilã.
– Não sei se ela pode fazer algo errado. O Benedito Ruy Barbosa (autor da primeira versão da novela, que está sendo adaptada pela filha dele, Edmara Barbosa) não escreve um personagem totalmente mau. As pessoas têm dois lados – conta.
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