Foto: Paul Rogers |
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Desde sua publicação, em 1974, no álbum Planet Waves, Forever Young (Jovem para sempre) é uma das canções mais celebradas de Bob Dylan. Hino da década de 1970 e das gerações seguintes, o tema do som bate na tecla da justiça social e na solidariedade entre os homens. Na letra, Dylan nos lembra que precisamos ter um espírito aberto para aprender e compartilhar e da ação de tudo isso na sociedade. Lançado no ano passado nos EUA, o livro Forever Young (Editora Martins Fontes), finalmente chega às livrarias do Brasil numa edição bilíngue (inglês/português). Com ilustrações de Paul Rogers inspiradas em músicas e momentos da vida de Dylan, nas páginas do livro encontraremos a história de um garoto que segue as pegadas do cantor.
Foto: Danny Clinch
Enquanto o texto da obra se restringe à letra, as ilustrações fazem um tour pela carreira do autor, inserindo outras canções, pessoas que influenciaram Dylan e foram influenciadas por ele, momentos da época e lugares importantes na vida e na carreira do bardo americano. Algumas dessas imagens são descritas por Rogers, mas outras exigem uma atenção maior do leitor. Na página 27, por exemplo, os integrantes dos Beatles participam de uma passeata pela paz vestidos com as roupas da capa do disco Sargent Peppers. Paul Rogers abre um leque de leituras ao indicar os livros referência que toda criança e adolescente deve ler, além de muitas outras surpresas. O livro propõe um inteligente diálogo entre as gerações e, despretensiosamente, crianças & adultos ainda podem aprender sobre a folk music norte-americana e o movimento beat, através de seu maior representante no mundo musical. Uma curiosidade: a música Forever Young foi composta para um dos filhos de Bob, menino Jakob, que hoje segue os passos do pai na carreira artística. O líder do grupo Wallflowers completa 40 anos no próximo dia 9 de dezembro.
Ilustração: Paul Rogers
Leia a letra de Forever Young aqui e veja o trailer ilustrativo do livro. Na sequencia relembre a performance de Dylan ao lado do The Band, tocando a famosa canção, em um medley com Baby Let Me Follow Your Down (trecho de The Last Waltz, documentário dirigido por Martin Scorsese).
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O coordenador de Programação da Itapema Santa Maria, Márcio Grings, nasceu no dia que Jimi Hendrix fazia seu último show. Nessa mesma semana, Janis Joplin estava na capa da revista Rolling Stone. Nessa temporada, Elvis era o rei dos palcos em Vegas. Nesse ano, Dylan, estava prestes a cair na estrada e poucos meses antes, Jack Keroauc tinha bebido sua última garrafa de vinho. No blog, ele fala de música, cinema & literatura...
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Perfil
A jornalista e locutora da Itapema Santa Maria, Stefanie Silveira, nasceu no ano do primeiro Rock in Rio, mas acha que os anos 80 não foram tudo isso. A menina tem certeza que o grande barato rolou alguns anos antes, lá pras bandas de Liverpool & Woodstock. Ela gosta de grama verde, música no volume máximo, mas também não dispensa uma sessãozinha nerd de várias horas em frente ao PC.
No blog, Fani pode até concordar com o Grings, mas na verdade, ela adora discordar ou provocar boas discussões. Tá bom, confessando na boa, ela diz que concorda com algumas coisas, e arremata: "É uma delícia essa vida de música, não acham?!"
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