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Vazamento na Tristeza levou blogueira a descobertas sobre bueiros da Capital

Trago boas notícias - para quem acompanhou o post anterior.

Depois de ter visto, na quinta passada, dia 5, final de tarde, uma tampa de bueiro despejando rios de água na esquina das Rua Mário Totta com Carlos Júlio Becker, retornei na sexta-feira e nada havia mudado.

Ali existe pelo menos quatro residências, alguns clubes e instituições, e os meus botões concluíram que alguém, pelo tempo decorrido, deveria ter ligado para o Dmae pedindo conserto.

Como o Blog do ZH Zona Sul é também para auxiliar os órgãos competentes por uma Porto Alegre melhor (sem desperdício d'água, por exemplo), tirei algumas fotos, escrevi o post e enviei.

Sábado, cedo, quando todos dormiam (poucos em casa e o resto, na praia), a notícia entrou. Domingo, até dei uma avisadinha nos comentários que a cachoeira prosseguia.

Na segunda - depois de passar por lá, claro - liguei para a prefeitura (156), expliquei o relato que fiz para vocês e a telefonista:

- Mas na tampa está escrito Dmae?

- Sim, está.

- Ah, se a tampa tem escrito Dmae, não é aqui.

- Não, moça?

- Não.

- ...

- ...

- Então, onde é?

- É o 115.

Disquei, na segunda mesmo, e outra voz feminina me atendeu. Expliquei novamente o caso e ela me pergunta:

- Mas é tampa redonda ou quadrada?

Estranhei a pergunta.

Respondi que era redonda com temor de, após toda minha empreitada por uma água que escorria impiedosamente a cada segundo desde quinta-feira, errar e perder um milhão em barras de ouro:

- É redonda, moça.

Ela, então, tomou nota do endereço e disse que no máximo em 48 horas estaria arrumado.

Até liguei no dia seguinte para saber se eu tivesse respondido "quadrada", o que aconteceria:

- Quadrada, é o DEP.

Antes de me despedir, às 17h40min, ainda fiz uma propagandinha para ela, do nosso Blog do ZH Zona Sul (porque o que a gente quer é que aquele marcadorzinho de acessos se canse de tanto ser usado).

Ao cantar dos galos (literalmente, pois tenho um vizinho com alguns - coisas da Zona Sul) na terça, a Tristeza surgiu sem água escorrendo.